d
r
E
A
M
a que não promete
o que se queixa por ela não prometer
'Ela' e 'Ele'. Talvez juntos sejamos muito mais do que uma simples palavra. Talvez passemos de fantasmas a memórias vivas.
histórias de um naufrágio premeditado paradoxal
domingo, 6 de novembro de 2016 ( 23:21 )
lição número 3: como tossir uma despedida
Minto se disser que não gostava que te lembrasses deste canto da internet e o visitasses com o teu jeito algo indiferente e travesso fingindo que apesar do silêncio o visitavas e me lias os poucos devaneios que aqui deixei. Não é que o naufrágio tenha terminado, ainda sou um corpo à deriva no sal, a flutuar entre um horizonte inecortado, num azul ao mesmo tempo escuro de alto-mar e ao mesmo tempo claro e transparente de ilha tropical. Mas os joelhos arranham-se no coral e os músculos cedem às caimbras daquilo que os pulmões já não conseguem compensar. Ainda não desisti dos meus planos, deixei de chamar-lhes sonhos; não me assenta a palavra. Acho que ficarias feliz por isso, e chateada por eu ter posto o "ainda" no início da frase. Aprendi contigo. É tudo temporário. "Amar-te-ei até que me seja possível e não comece a amar outro".
Fica aqui o nosso canto. Fica aqui a nossa pegada meia apagada pela maré.
Acho que é uma despedida. Estava premeditado. Mas não um adeus.
Acho que é um até logo.
Minto se disser que não gostava que te lembrasses deste canto da internet e o visitasses com o teu jeito algo indiferente e travesso fingindo que apesar do silêncio o visitavas e me lias os poucos devaneios que aqui deixei. Não é que o naufrágio tenha terminado, ainda sou um corpo à deriva no sal, a flutuar entre um horizonte inecortado, num azul ao mesmo tempo escuro de alto-mar e ao mesmo tempo claro e transparente de ilha tropical. Mas os joelhos arranham-se no coral e os músculos cedem às caimbras daquilo que os pulmões já não conseguem compensar. Ainda não desisti dos meus planos, deixei de chamar-lhes sonhos; não me assenta a palavra. Acho que ficarias feliz por isso, e chateada por eu ter posto o "ainda" no início da frase. Aprendi contigo. É tudo temporário. "Amar-te-ei até que me seja possível e não comece a amar outro".
Fica aqui o nosso canto. Fica aqui a nossa pegada meia apagada pela maré.
Acho que é uma despedida. Estava premeditado. Mas não um adeus.
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