d
r
E
A
M
a que não promete
o que se queixa por ela não prometer
'Ela' e 'Ele'. Talvez juntos sejamos muito mais do que uma simples palavra. Talvez passemos de fantasmas a memórias vivas.
domingo, 16 de novembro de 2014 ( 20:22 )
I'm not trying to force you to do anything you don't want to. I'm not trying to force you to write again. I'm just curious. That's all about it. I'm curious to know if you are ever curious about me.
quinta-feira, 13 de novembro de 2014 ( 19:46 )
acho que falar sobre a pena de este espaço estar ao abandono daria para encher almofadas de um país inteiro. não me repito.
terça-feira, 11 de novembro de 2014 ( 11:15 )
Conheces Doctor Who? Não me parece que fosses gostar da série, mas também na verdade não sei como andam os teus gostos.
Tu e ele têm as suas semelhanças, a fuga à solidão, a viagem interminável, o anticlimax de um herói que o não é, a maneira como não diz o que diz, as promessas que não faz. Ou melhor, ele até as faz, penso, mentindo. No fim de contas vai dar no mesmo.
Tu e ele têm as suas semelhanças, a fuga à solidão, a viagem interminável, o anticlimax de um herói que o não é, a maneira como não diz o que diz, as promessas que não faz. Ou melhor, ele até as faz, penso, mentindo. No fim de contas vai dar no mesmo.
domingo, 9 de novembro de 2014 ( 20:19 )
I wonder.
Se alguma vez o tempo me dará tempo de ter tempo. Se em dois mil e cinquenta teremos água potável. Se existe alguma forma menos aborrecida de passar a ferro. Se é realmente possível matar uma pessoa e sair impune. Se me vai custar sair desta estadia de três anos neste espaço que me habituei a chamar de lar. Se sou menos inteligente do que os outros por tirar piores notas. Se sou menos interessante do que os outros por ser um cliché. Se mentir faz realmente mal ao karma. Se existe karma, ou é apenas nome de meretriz. Se alguma vez terei a oportunidade de aproveitar a sensação de uma queda-livre. Se levarei pára-quedas. Se a asma que tenho torna o meu esforço mais digno. Se te passo pela cabeça ocasionalmente. Se te preocupas. Se desististe. Se o molho de natas ficará bom no forno com os nuggets de queijo. Se alguma vez serei impulsivo. Se algum dia me enjoarei de queijo. Ou nutella. Se os próximos três custarão menos do que estes. Se quero, ou não, na verdade, filhos. Se alguma vez usarei de novo o texto inteligente. Se alguma vez te voltarei a chamar de Miss Literatura com o mesmo gosto. Se alguma vez a amargura se dissipará quando ouvir o nome dela. Ou o teu. Se escrever aqui fará alguma diferença. Se terá algum efeito.
I still wonder.
Se alguma vez o tempo me dará tempo de ter tempo. Se em dois mil e cinquenta teremos água potável. Se existe alguma forma menos aborrecida de passar a ferro. Se é realmente possível matar uma pessoa e sair impune. Se me vai custar sair desta estadia de três anos neste espaço que me habituei a chamar de lar. Se sou menos inteligente do que os outros por tirar piores notas. Se sou menos interessante do que os outros por ser um cliché. Se mentir faz realmente mal ao karma. Se existe karma, ou é apenas nome de meretriz. Se alguma vez terei a oportunidade de aproveitar a sensação de uma queda-livre. Se levarei pára-quedas. Se a asma que tenho torna o meu esforço mais digno. Se te passo pela cabeça ocasionalmente. Se te preocupas. Se desististe. Se o molho de natas ficará bom no forno com os nuggets de queijo. Se alguma vez serei impulsivo. Se algum dia me enjoarei de queijo. Ou nutella. Se os próximos três custarão menos do que estes. Se quero, ou não, na verdade, filhos. Se alguma vez usarei de novo o texto inteligente. Se alguma vez te voltarei a chamar de Miss Literatura com o mesmo gosto. Se alguma vez a amargura se dissipará quando ouvir o nome dela. Ou o teu. Se escrever aqui fará alguma diferença. Se terá algum efeito.
I still wonder.
sábado, 8 de novembro de 2014 ( 12:12 )
Na verdade passou-se mais de um ano, fui confirmar.
Pensei afincadamente se deveria enviar-te o link de cada carta que aqui te escrevo, mas uma (ainda) grande parte de mim quer saber quando é que te lembrarás de mim e virás visitar este nosso espaço que abandonamos mesmo depois de eu o remodelar, isto se alguma vez voltarás aqui, a este branco triste. Talvez se eu o tivesse remodelado em tons de preto? Não me parece que alguma remodelação fosse fazer-nos ficar mais tempo, pintar as paredes da sala não resolve o divórcio.
Portanto não, para já não te irei relembrar do nosso espaço. Quero saber o quanto é que ainda é nosso, e não meu.
eu.
Pensei afincadamente se deveria enviar-te o link de cada carta que aqui te escrevo, mas uma (ainda) grande parte de mim quer saber quando é que te lembrarás de mim e virás visitar este nosso espaço que abandonamos mesmo depois de eu o remodelar, isto se alguma vez voltarás aqui, a este branco triste. Talvez se eu o tivesse remodelado em tons de preto? Não me parece que alguma remodelação fosse fazer-nos ficar mais tempo, pintar as paredes da sala não resolve o divórcio.
Portanto não, para já não te irei relembrar do nosso espaço. Quero saber o quanto é que ainda é nosso, e não meu.
eu.
quinta-feira, 6 de novembro de 2014 ( 23:39 )
Well, i'm not sure.
Não deves pisar mais estas terras, de facto. Afinal, longe vai o tempo em que trocamos palavras sem interesses terceiros nelas escondidos. Ora desamores, ora vendas. Não sei também com que objetivo te escrevo agora, ao fim de não sei muitos dias, talvez meses, desde a última vez que aqui vim. Não sei ao certo se te tenho saudade, se te tenho nostálgica pela altura ingénua em que me encontrava da última vez. Talvez não tão ingénua. Inocente. Para não dizer burra. Apesar de que o término não torna o passado mentira, nem tão pouco um desperdício. Não sei se as frases terminariam de outra forma se o meu piso tivesse sido outro, um mais perto, mais semelhante ao teu. Não sei se teria servido apenas para um desentendimento ou um afastamento mais precoce. Não sei se nos falaríamos mais agora. Tenho saudades da nossa troca de palavras. Por muito que não disséssemos, dizíamos muito, e esse muito fazia-me todo. Mas não sei o que quero então. Se voltes, se te deixes no silêncio da abstenção, no desaparecimento de uma falta de tentativa. Talvez seja isso. Isto. Uma tentativa. Duas. As tecnologias não te assistem. Não te julgo, gostava que me deixassem de assistir também, mas a procrastinação online revela-se mais apelativa do que os pequenos deleites que antes exerciam o trabalho. Não tenho tempo para escrever, e eu sempre tive tempo para escrever. Sempre arranjei forma, e vontade, e mania. Mas agora não tenho e pergunto-me se é por falta de interesse, de motivação. Não sei se voltares me traria de volta o alimento que saciasse a fome de prosar.
Mas gostaria que voltasses de qualquer forma.
Não sei.
eu.
Não deves pisar mais estas terras, de facto. Afinal, longe vai o tempo em que trocamos palavras sem interesses terceiros nelas escondidos. Ora desamores, ora vendas. Não sei também com que objetivo te escrevo agora, ao fim de não sei muitos dias, talvez meses, desde a última vez que aqui vim. Não sei ao certo se te tenho saudade, se te tenho nostálgica pela altura ingénua em que me encontrava da última vez. Talvez não tão ingénua. Inocente. Para não dizer burra. Apesar de que o término não torna o passado mentira, nem tão pouco um desperdício. Não sei se as frases terminariam de outra forma se o meu piso tivesse sido outro, um mais perto, mais semelhante ao teu. Não sei se teria servido apenas para um desentendimento ou um afastamento mais precoce. Não sei se nos falaríamos mais agora. Tenho saudades da nossa troca de palavras. Por muito que não disséssemos, dizíamos muito, e esse muito fazia-me todo. Mas não sei o que quero então. Se voltes, se te deixes no silêncio da abstenção, no desaparecimento de uma falta de tentativa. Talvez seja isso. Isto. Uma tentativa. Duas. As tecnologias não te assistem. Não te julgo, gostava que me deixassem de assistir também, mas a procrastinação online revela-se mais apelativa do que os pequenos deleites que antes exerciam o trabalho. Não tenho tempo para escrever, e eu sempre tive tempo para escrever. Sempre arranjei forma, e vontade, e mania. Mas agora não tenho e pergunto-me se é por falta de interesse, de motivação. Não sei se voltares me traria de volta o alimento que saciasse a fome de prosar.
Mas gostaria que voltasses de qualquer forma.
Não sei.
eu.
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