d
r
E
A
M
a que não promete
o que se queixa por ela não prometer
'Ela' e 'Ele'. Talvez juntos sejamos muito mais do que uma simples palavra. Talvez passemos de fantasmas a memórias vivas.
sexta-feira, 30 de novembro de 2012 ( 18:26 )
Letter 1 – 27th March, 2012
Dear L.,
I’ve
decided to give you something that together we weren’t allowed to get: a story.
I’m going to write to you everytime that I feel like telling you something,
even though most of the times I know I will not send you the letters.
I
will create a story about you and me, not about us because there was never one,
but about what we let it become to be. A memory. A moment that passed by our
lifes. I will not let myself forget about you, I guess I never told you but
that’s one of my biggest fears, to forget. People are just too important to be
forgotten. Moments are just too priceless to be that easily erased. Each second
of the damn day it is a lifetime when you think about forgetting. Nobody should
have that ability. Even what it hurts us the most it also makes us stronger.
Without memories we would’ve been corpses, only corpses. No life in it.
If I
could I would give you beautiful words instead of this but I can’t, please
forgive me but I do not hold dreams about white horses and castles with
princes. I do not dream about a life
time love with the guy I met at the supermarket, I do not believe true love
appears when you’re doing the laundry. This letters are just meant to keep you
noticed about my life, to make sure that we won’t lose touch, to guarantee that
we’ll be able to stay friends through the years. Not to beg you for a love. This
letters are meant to let you have a little fairy tail story to tell your nephew
when he’s old enough.
My
name is Tatiana Rocha, I was born on 23rd July 1993 at Portugal. You
meet me in 2011 during a mission, you saw me again in 2012 at the same bar, in the
same city. You thought me about working and patience, I told about words and
beliefs. That was it until now.
You
also might like to remember We found difference.
With Love,
Tatiana
( 18:22 )
A Espera continua, A Luta continua.
I do not make promises, I make efforts to create them.
( 18:19 )
Dentro da tua estória de amor há uma estória de amor que é minha, sendo que a tua também me toca e a minha toca-lhe a ela, que é tua.
Depois de 38 pessoas, 37 homens, 1 mulher. Depois de 3 namorados, 1 namorada. Depois de ter partilhado a cama, os lençois, o suor, os fluxos com 10 desses homens. Depois de apenas com 3 desses homens ter estado na tal cama, mais do que uma única vez. Depois de imensos outros homens com quem falei ou negociei amor. Depois de tudo isso, eu continuo a acreditar.
Cada um destes 10 foi uma tentativa de ver o amor a acontecer. Foi uma esperança vã de que a qualquer momento ele iria desabrochar. Acreditava, eu - te garanto, que ali havia um lugar onde ele podia nascer.
E, no entanto, não aconteceu. Nunca aconteceu. E, mesmo assim, eu continuo a acreditar. Todos os dias o sonho permanece, todos os dias eu procuro. Todos os dias luto com a mesma solidão.
É preciso continuar a lutar. Agora já descobri que o estava a fazer da forma errada. Acreditar sempre não é assim tão bom, deixa muito mais mossas e estragos do que estar parada e quieta no meu canto.
Eu sei que os números são assustadores. Mas, o meu único crime na verdade, sempre foi acreditar no amor.
Hoje em dia, durmo sozinha todas as noites na mesma cama.
quinta-feira, 15 de novembro de 2012 ( 15:25 )
Conheço pessoas que, tenho a certeza, escolheram para a vida delas precisamente aquilo para que nasceram. Acertaram, tiveram um golpe de sorte, são felizes agora. Mesmo quando miseráveis, mergulhadas nos entulhos do sonho, mesmo que desesperadas por não verem qualquer saída ou rumo a seguir, são felizes. Fazem aquilo em que são melhores, fazem aquilo que as torna melhores. E, por isso mesmo, são felizes.
Vivem com um sorriso no rosto mesmo quando choram porque todos os dias, por muito dificil que seja, estão de cara a cara com o seu maior amor. Todos os dias o fazem, semeiam, germinam.
Eu não me sinto assim, sabes. Sei perfeitamente pelo que me apaixonei mas não tenho a certeza se não foi uma seta solta do saco de cupido. Não tenho a certeza se não me ando a enganar, todos os dias mais um pouco, todos os dias mais errante.
Quero tudo, o mundo todo, e Portugal basta-me, o Porto basta-me, uma pequena aldeia seria suficiente.
Quero o coração de todos os homens, e bastava-me um. Um coração apenas de um homem certo o suficiente para também querer o meu.
Sou uma pessoa cheia de sorte, tomo banhos em sorte, lavo-me em sorte. Tenho nunca me esquecer de que ela existe e de que é ela que me permite acordar todos os dias e a não detestar aquilo em que vivo metida, enterrada até à cabeça.
Andas me a fazer sofrer tanto que até voltei a escrever aqui. Vou continuar.
Com amor, Ela.
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elaele
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