d
r
E
A
M
a que não promete
o que se queixa por ela não prometer
'Ela' e 'Ele'. Talvez juntos sejamos muito mais do que uma simples palavra. Talvez passemos de fantasmas a memórias vivas.
i walked across an empty land
terça-feira, 3 de maio de 2011 ( 22:50 )
eles não percebem o significado das palavras. para eles são letras sem vida.
mas tu não, afirmaste conhecê-las tão bem como... como... não direi tu, não sei que guerras debates, não direi eu próprio pois nem eu me conheço para corrigir opiniões, tentei dizer o céu mas nem ele é certo. sei apenas que afirmaste conhecer, e isso basta-me. estou tão faminto pela tua voz, desesperado pelas tuas palavras banhadas em mistério que nem me importo com justificações. quero-te apenas o abraço, quero-te apenas a critica, quero te apenas o cheiro. seria bom vê-lo a passear pela janela, não hesitaria em me atirar nele, cair nele, morrer nele, e assim ficar. não digo as palavras que antes repito, o que se aperta já não é novo, tu envenena-lo com esse teu que nem mal-estar nem bem-estar. é mais um não-estar que me arranca todos os dias a essência do que jurei ser e que já não tenho mais a certeza ter, ou saber. levaste contigo tudo o que era meu, tudo o que não o sabes. levaste o sonho, levaste o dom (se alguma vez o tive), levaste a estima que tão pouco auto se mostra, levaste a paixão por quem agora não se agarra, levaste a vontade, (as duas mil de Blimunda), levaste-me o que queria ser, levaste-me a paciência de aguentar não-promessas quebradas, levaste-me tanto e esqueceste-te de me levar também.
sei que não estou sozinho dentro do sozinho. sei que os outros disfarçam, sei que vai tudo dar ao mesmo sítio, todos os caminhos dão para Londres, mas eu já não consigo aguentar um papel desgastado pelo tempo. o protagonista forçado desta pouca meia vida. um empenhado alegre futuro médico feliz.
mas tu não, afirmaste conhecê-las tão bem como... como... não direi tu, não sei que guerras debates, não direi eu próprio pois nem eu me conheço para corrigir opiniões, tentei dizer o céu mas nem ele é certo. sei apenas que afirmaste conhecer, e isso basta-me. estou tão faminto pela tua voz, desesperado pelas tuas palavras banhadas em mistério que nem me importo com justificações. quero-te apenas o abraço, quero-te apenas a critica, quero te apenas o cheiro. seria bom vê-lo a passear pela janela, não hesitaria em me atirar nele, cair nele, morrer nele, e assim ficar. não digo as palavras que antes repito, o que se aperta já não é novo, tu envenena-lo com esse teu que nem mal-estar nem bem-estar. é mais um não-estar que me arranca todos os dias a essência do que jurei ser e que já não tenho mais a certeza ter, ou saber. levaste contigo tudo o que era meu, tudo o que não o sabes. levaste o sonho, levaste o dom (se alguma vez o tive), levaste a estima que tão pouco auto se mostra, levaste a paixão por quem agora não se agarra, levaste a vontade, (as duas mil de Blimunda), levaste-me o que queria ser, levaste-me a paciência de aguentar não-promessas quebradas, levaste-me tanto e esqueceste-te de me levar também.
sei que não estou sozinho dentro do sozinho. sei que os outros disfarçam, sei que vai tudo dar ao mesmo sítio, todos os caminhos dão para Londres, mas eu já não consigo aguentar um papel desgastado pelo tempo. o protagonista forçado desta pouca meia vida. um empenhado alegre futuro médico feliz.
não consigo.
se calhar sim, estou simplesmente a culpar-te daquilo que não controlo ou que pouco faço para mudar.
Etiquetas: quarentena
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