d
r
E
A
M
a que não promete
o que se queixa por ela não prometer
'Ela' e 'Ele'. Talvez juntos sejamos muito mais do que uma simples palavra. Talvez passemos de fantasmas a memórias vivas.
sábado, 23 de outubro de 2010 ( 23:47 )
a minha inocência há muito que me fugiu. como aqueles amigos que juram luas e te afogam no mar.
das mulheres e das putas
( 23:00 )
esqueci-me de avisar que o texto anterior tem um conteúdo não apropriado para menores
sexo de uma puta e/ou mulher apaixonada
( 18:21 )
quando antevieste a tua chegada com um telefonema fiquei mais descansada. não tinha a certeza se iria capaz de abrir a porta se chegasses de repente, inesperado. é que as tuas chegadas são sempre momentos importantes, sabes, são tão raras.
por isso fiquei mesmo calma depois de te atender a chamada e de te sorrir um pouco pelo telemóvel. estavas com a voz colenta, meia adormecida, mas calculei que fosse do cansaço da viagem. não me soaste triste, nem sequer taciturno, não, apenas como um homem ligeiramente afogueado depois de uns quantos tragos bem mandados de whisky. senti as pernas quebrarem enquanto te entretinha com as cores das minhas cuecas ou das ligas que tinha vestidas. queria tanto ver-te. estava a sentir tanto a tua falta. já estava molhada demais quando me disseste aquele "ate já" sussurrado.
não me vesti, sentei-me no sofá da sala de pernas abertas, cada uma em cima da cabeça das estátuas de pretos que trouxe de Barcelona. deslizei os dedos até lá baixo e masturbei-me até me vir. fiquei com a mão toda suja. molhei o sofá todo. nunca me tinha vindo assim.
depois levantei-me e fui-te abrir a porta. não sabia que estavas a chegar mas estavas. e eu sabia - de uma forma ou de outra, sabia não o sabendo. percebes o que é isso? percebes toda essa partilha sedutora?
olhaste-me de uma ponta à outra e, mesmo antes de eu ter tempo de te oferecer um sorriso ou um olá, amor agarraste-me, espetaste-me contra a parede e ali, com a porta da entrada ainda aberta possuíste-me desenfreadamente. louco, desenfreado, porco, sujo, cabrão - tal e qual como eu gosto.
afastaste-te de mim, lambeste-me o mamilo uma única vez e voltaste a ir embora.
agora voltei à minha vida rotineira entre as tuas partidas e chegadas. talvez da próxima vez que venhas me voltes a avisar para que eu te receba melhor. talvez da próxima vez a foda dure mais do que onze minutos.
que me dizes, queres tentar?
segunda-feira, 18 de outubro de 2010 ( 23:54 )
estou à espera dos fragmentos que me prometeste.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010 ( 18:54 )
é uma questão para ver se tenho cavalos no dia em que a princesa sai a rua.
essas são a mesma, miss pigui
( 18:51 )
tu eras a que estavas atrás,
diz-me este segredo
( 10:26 )
qual delas eu sou? a dona das terras do norte de OZ ou a cara conhecida? indago e gostava de saber.
23
( 10:24 )
estava a ler, sim. estava a ler um livro sobre o amor entre dois irmãos que não eram do mesmo sangue.
ela queria morrer mas não tinha coragem de disparar a arma sozinha, pediu-lhe que ele a matasse.
ele matou-a, por amor.
tenho saudades tuas. saudades de saber que te posso dizer meia frase para que percebas a história toda. tenho sentido tanto mas tanto a falta de alguém. a tua.
tenho chorado, muito, sem eufemismos ou metáforas, tenho me sentido morrer. tenho precisado de ti e não sei se te posso exigir a ajuda. (ou o abraço).
porque é que não me chamaste? porque nãlo iria ser suficiente um sorriso. pelo menos para mim.l chamar-te e sorrir-te não me chega.
quero uma mesa, o meu café e o teu ice tea, os nossos papeis e as nossas canetas. sentados a fazer pouco mais do que nada a escrevermos as frases um do outro. por favor? aceita.
só isto, o resto não é necessário.
até logo
i saw you tonight
quarta-feira, 13 de outubro de 2010 ( 00:03 )
foi ainda há pouco, estavas na nova rotunda, lado norte, a passar aquele meio-café-meio-tasca-meio-vendedor-de-farturas nem sei. primeiro vi aquela cara conhecida, a dona das terras do norte em Oz, depois o outro, procurei-te imediatamente e inconscientemente já te sabia por detrás perdida num livro - foi o que me pareceu. podia mentir e dizer que para gritar o teu nome teria de abrir a janela do carro, e isso demoraria, mas ela já estava aberta. apenas estagnei, ainda me espanto por te ver, é como quando aparece uma estrela cadente, a pessoa não perde tempo a pensar sequer em tirar a máquina fotográfica. fiquei feliz por te ver, indeciso por não me ter feito ouvir. já foi.
d-uz-ent[r]o |------------| s
terça-feira, 12 de outubro de 2010 ( 18:05 )
dentro de nós, já lá vão.
quem quer saber dos dias, os minutos só cansam quem espera, os segundos tique-taqueiam irritantemente, mas ninguém quer saber. agora é digital, não se ouve. nem se mostra, acho. é mais chique perder a noção do tempo. é-se livre, mesmo preso na realidade. e as esquecidas? horas aproximadas, igualmente sem importância.sem contar com os célebres anos, aqueles que levam a festa e o bolo, as velas para apagar e os sonhos por abandonar. é a realidade, daquela que não se foge, a pesar os ombros já cansados com os contos de fada que parecem nunca mais vir. é a esperança, dita por ser a última a morrer, prática por ser das primeiras a desaparecer. não importa se ficaram meses por falar, abandonos por escrever, dias sem atenção, semanas de coração no chão de madeira queimada na expectativa de uma mais entrada, uma mais vírgula deslocada, um mais ponto final sorridente, um mais adeus prolongado. o adeus diferente, não é um até já, é sim um até logo. sussurrado entre letras, perífrases entre-comidas, códigos desvendados e outros mil por indagar. as metáforas dançantes entre os eufemismos e palavras cruzadas. tudo para nos percebermos. tudo para sabermos nada. dois ninguéns que são tudo, que serão muito mais do que se diz, que mostrarão ao mundo parte dos seus próprios mundos, mas não todos. eles não merecem a divindade das suas mentes.
para uns, os simbolos dizem nada, para mim, dizem tudo.
voltei a ler, mesmo que seja noutra língua.
duzentos já lá vão.
já não voltam, nunca mais.
( 17:45 )
como te posso aceitar algo tão grande? sou tão pequeno. ainda não fui moldado para receber tal palavra. posso apanhar choque térmico.mas se estaremos juntos apenas até eu aceitar. prefiro não o fazer e ter-te perto de mim.
( 00:01 )
lembrei-me que te podia contar uma coisa que nunca me disseste.
rabisquei num papel arrancado do canto de caderno de português, amo-te.
tu não me devolves-te o bilhete. eu a ser criança e tu a rejeitares-me a fantasia.
(só depois reparei que tu não estavas lá, a turma mudou, já não estou contigo)
segunda-feira, 11 de outubro de 2010 ( 23:50 )
juntos até que aceites a minha palavra. amo-te.
sábado, 9 de outubro de 2010 ( 21:17 )
aliados seremos. levarei os meus cavalos a explorar a terra, os soldados a montar forças, as crianças a viver. juntos, uniremos o sol e a lua.
SEE ME, I'M HERE
( 19:04 )
estou sem materiais de construção. as pedras foram todas para as pontes da cidade, a população estava bem mais necessitada do que eu.
ser rainha desta terra traz-me umas quantas dores de cabeça mas também a falta de um rei.
vamos tornar-nos aliados? só para nos prevenirmos em caso de guerras
( 00:05 )
sempre te vou ver? ou vais erguer as muralhas novamente?
cresci ?
sábado, 2 de outubro de 2010 ( 00:32 )
continuo invisível aos olhos do mundo.
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não renovável
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~
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